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Cuidar de alguém com esquizofrenia é uma tarefa difícil e vitalícia, que pode ser muito estressante. A presença de uma pessoa com esquizofrenia dentro da casa pode resultar em sobrecarga financeira, afetar o trabalho e a vida social dos membros da família, e ser emocionalmente extenuante—principalmente quando o paciente tem uma recaída. Em alguns casos, a resposta emocional dos “tutores” ou amigos do paciente à doença, e o método que usam para lidar com ela, mostram-se contraproducentes. Tentativas de controlar o comportamento do doente, por críticas excessivas ou superproteção, podem resultar em relapsos mais freqüentes (Kavanagh 1992 a e b).
     Membros da família geralmente são os tutores mais importantes das pessoas com esquizofrenia. O tipo de apoio que oferecem depende da necessidade do paciente, da disponibilidade de serviços comunitários de saúde mental e de apoio, e o papel culturalmente definido das famílias no cuidado de parentes. Nas sociedades Ocidentais, centradas no indivíduo, a meta primária dos membros da família (e do sistema de assistência de saúde mental) é ajudar o paciente a viver de forma independente, controlar sua doença, e dirigir sua própria vida.
     Os membros da família geralmente se beneficiam de orientações dadas sobre a doença e seu tratamento, e do aconselhamento familiar, que proporciona apoio emocional e dicas práticas sobre como controlar o comportamento do paciente. Grupos de apoio para o paciente e para a família também podem ser uma boa fonte de orientação, e são especialmente úteis no aperfeiçoamento das habilidades de comunicação e para ensinar estratégias úteis para enfrentar a doença. Melhorando a forma como a família enfrenta a doença pode reduzir a sobrecarga sobre a família e reduzir os sintomas e as incapacidades do doente (Birchwood e Cochrane 1990; Lam 1991; Leff et al. 1990; Rea et al. 1991; Torrey 1998; Vaughan et al. 1992).
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